Ijuí - Escola Ruyzão - Geografia - Ver o mundo com um outro olhar ... Venha comigo!

sexta-feira, 25 de março de 2011

Hora do Planeta

Apague a luz para ver um mundo melhor.


No próximo sábado, dia 26 de março, entre 20h30 e 21h30, milhões de pessoas e milhares de cidades em todo o mundo estão convocados a apagarem as luzes de suas casas, apartamentos, empresas e monumentos, durante uma hora. 

O movimento mundial comandando pela Rede WWF - organização não-governamental dedicada à conservação da natureza - representa uma preocupação com as mudanças climáticas no planeta, em especial, o aquecimento global.


Você também pode fazer parte desse movimento mundial!
Para isso, basta aderir ao desafio da pauta "Hora do Planeta"

Mobilize o maior número possível de pessoas para aderirem à Hora do Planeta: fale sobre o movimento em sua sala de aula, com amigos e colegas, em seu bairro, em sua cidade.

Este é o site da Hora do Planeta.

Durante a Hora do Planeta, pessoas, empresas, comunidades e governo são convidados a apagar suas luzes pelo período de uma hora para mostrar seu apoio ao combate ao aquecimento global. 

Vamos colaborar. Vamos fazer a nossa parte.


terça-feira, 22 de março de 2011

Dia Mundial da água

A ONU criou um dia especial para discussões sobre os diversos temas relacionadas a este importante bem natural, a água, em 22 de março de 1992.
 A razão para se criar este dia, é que cerca de 0,008 %, do total da água do nosso planeta é potável (própria para o consumo). Grande parte das fontes desta água (rios, lagos e represas) esta sendo contaminada, poluída e degradada pela ação predatória do homem.
Poderá faltar, num futuro próximo, água para o consumo de grande parte da população mundial.
 Pensando nisso, foi instituído o Dia Mundial da Água, cujo objetivo principal é criar um momento de reflexão, análise, conscientização e elaboração de medidas práticas para resolver tal problema.
Em 22 de março de 1992, a ONU também divulgou a “Declaração Universal dos Direitos da Água” . Este texto apresenta uma série de medidas, sugestões e informações que servem para despertar a consciência ecológica da população e dos governantes para a questão da água.
Mas como devemos comemorar esta importante data?
 Não só neste dia, mas também nos outros 364 dias do ano, precisamos tomar atitudes em nosso dia-a-dia que colaborem para a preservação e economia deste bem natural.
Sugestões: não jogar lixo nos rios e lagos; economizar água nas atividades cotidianas (banho, escovação de dentes, lavagem de louças etc); reutilizar a água em diversas situações; respeitar as regiões de mananciais e divulgar idéias ecológicas para amigos, parentes e outras pessoas.
A água é um bem precioso e insubstituível. É um elemento da natureza, um recurso natural.
 Na natureza podemos encontrar a água em três estados: sólido (gelo), gasoso (vapor) e líquido.
 Ainda classificando a água ela pode ser: doce, salobra e salgada.
Use a água racionalmente...

quinta-feira, 17 de março de 2011

Levantes no mundo árabe


Para não ficar "por fora" do que está acontecendo no mundo árabe, nos países submetidos a regimes autoritários naquela área, acompanhe aqui, tudo que está acontecendo.

Países árabes que passam por revoltas populares no norte da África e no Oriente Médio
Fonte: http://www.terra.com.br  
(clica na imagem para visualizar melhor)


Força pró-Kadhafi comemora ação em AjdabiyaONU aprova 'todas as medidas necessárias' para lidarcom a  LíbiaResolução foi aprovada por 10 dos 15 membros do Conselho de Segurança. Brasil, China, Rússia, India e Alemanha se abstiveram de votar.REVOLTA ÁRABEExército da Líbia dá ultimato a moradores da 'sede' rebelde BenghaziMilitares pró-Kadhafi pedem que habitantes saiam de redutos da oposição. Coronel ganha mais terreno diante de rebeldes que pediam sua renúncia.

Prof. Dinarte Belato, da Unijuí, explica as Revoltas Populares Arábes. O professor dá entrevista e uma verdadeira aula de história. Leia tudinho aqui. 

segunda-feira, 14 de março de 2011

Tsunamis e Terremotos

As Placas Tectônicas são porções da crosta terrestre (litosfera) limitadas por zonas de convergência ou divergência.
Segundo a Teoria da “Tectônica das Placas”, a litosfera é constituída de placas que se movimentam interagindo entre si, o que ocasiona uma intensa atividade geológica, resultando em terremotos e vulcões nos limites das placas.
Atualmente considera-se a existência de 12 placas principais que podem se subdividir em placas menores. Elas são: Placa Eurasiática, Placa Indo-Australiana, Placa Filipina, Placa dos Cocos, Placa do Pacífico, Placa Norte-Americana, Placa Arábica, Placa de Nazca, Placa Sul-Americana, Placa Africana, Placa Antártica e Placa Caribeana.
Os movimentos das placas são devidos às “correntes de convecção” que ocorrem na astenosfera (camada logo abaixo da litosfera): as correntes de convecção são causadas pelo movimento ascendente dos materiais mais quentes do manto (magma) em direção à litosfera, que, ao chegar à base da litosfera, tende a se movimentar lateralmente e perder calor por causa da resistência desta e depois descer novamente dando lugar à mais material aquecido.

As placas tectônicas se movimentam e o choque entre elas provoca os terremotos

O que são terremotos


Terremotos ou sismos são vibrações na crosta terrestre provocadas pela movimentação de placas tectônicas presentes na litosfera, logo abaixo da superfície da Terra. Essas placas deslizam lenta e constantemente sobre uma camada de magma chamada astenosfera.
Os movimentos delas são também responsáveis pela deriva dos continentes e pela formação de montanhas e vulcões. O atrito entre as placas gera uma energia em potencial que, quando liberada, provocam vibrações que se propagam pela crosta, causando os abalos sísmicos.


Círculo de fogo do Pacífico, ou Anel de fogo do Pacífico (ou às vezes apenas Anel de Fogo), é uma área onde há um grande número de terremotos e uma forte atividade vulcânica, localizado na bacia do Oceano Pacífico. O Anel de Fogo do Pacífico tem a forma de ferradura, com 40.000 km de extensão e está associado com uma série quase contínua de trincheiras oceânicas, arcos vulcânicos, e cinturões de vulcões e / ou movimentos de placas tectônicas. O Anel de Fogo do Pacífico tem cerca de 452 vulcões e é o lar de mais de 75% dos vulcões ativos e latentes do mundo.


Há duas formas de medir a força dos tremores: pela sua magnitude e pela sua intensidade. "A primeira está associada com a energia liberada pelo terremoto, enquanto a segunda é o efeito causado por ele na superfície da Terra", explica Célia Fernandes, geofísica e técnica em sismologia do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (IAG-USP). "Para medir a energia liberada pelo sismo, utilizamos a escala Richter, e para avaliar seus efeitos, utilizamos a escala Mercalli-Modificada", complementa.



Segundo o enviado especial do Grupo RBS, Daniel Scola,há um desabastecimento geral nos postos de combustíveis e mercados. Motoristas se amontoam nos postos à espera de combustíveis, mas não conseguem comida e abastecimento
As garrafas de água também são escassas em Tóquio. Com a falta de recursos e o fechamento de vários mercados, lojas de conveniência vendem os produtos pelo dobro do preço usual.
Mais para o leste, centenas de integrantes do Exército, da Guarda Nacional e engenheiros trabalham para reconstruir as estruturas engolidas pelas ondas gigantes. 

Veja no mapa, os locais mais atingidos pelo terremoto de magnitude 8,9 e que provocou um tsunami arrasando o nordeste do Japão.
Entenda o fenômeno e relembre outros tremores no Japão.
Terremoto pode ter deslocado eixo da Terra. Leia aqui.


Fonte:
http://noticias.terra.com.br/mundo/asia/terremotonojapao/fotos/0,,OI149410-EI17716-TGAP,00-Tsunami+arrasta+embarcacoes+para+cidades+no+Japao+veja+fotos.html
http://www.infoescola.com/geografia/placas-tectonicas/
http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp?uf=1&local=1&section=Mundo&newsID=a3239254.xml
http://revistaescola.abril.com.br/ciencias/fundamentos/como-se-mede-forca-terremotos-abalos-sismicos-489737.shtml

Os tsunamis

Os tsunamis, como os que hoje devastaram o Japão no dia 11 de março, são ondas gigantescas provocadas por sismos submarinos. Eles afetam principalmente zonas com fortes movimentos tectônicos, como algumas regiões do Pacífico e da Ásia.

A onda do tsunami, nascida do choque sísmico da massa oceânica, ganha energia cada vez que toca no fundo do mar, podendo atingir vários metros de altura.

Os principais países litorâneos do Pacífico coordenam as suas observações para prevenir os perigos dessas ondas. Há um centro de alerta para os tsunamis no Havaí que coordena todas as informações recolhidas.

Em setembro de 1992, um tsunami destruiu as habitações de cerca de 13 mil pessoas nas costas nicaraguenses. Dois meses mais tarde, as aldeias de Bali, na Indonésia, foram varridas por uma série de ondas gigantescas que causaram milhares de mortes.

Em 17 de Julho de 1998, na sequência de dois sismos de 7 graus na escala Richter, um maremoto com três ondas de dez metros de altura devastou 30 quilômetros da costa da Papua-Nova Guiné, riscando do mapa sete aldeias e causando a morte de pelo menos 2.000 pessoas.



As placas tectônicas

Em 1915, o geólogo alemão Alfred Wegener (1880 - 1930) apresentou a hipótese de que no passado os continentes já estiveram todos unidos em um único supercontinente chamado Pangea (ou Pangéia). Wegener observou, por exemplo, que o perfil dos continentes da África e da América do Sul se "encaixava" e que muitas de suas formações geológicas eram idênticas.
Hoje, o movimento dos continentes - chamado deriva continental - é explicado pela teoria da tectônica de placas (ou tectônica global): a crosta do planeta é formada por várias placas de rochas sólidas, como se fosse um imenso quebra-cabeça, que se deslocam sobre uma camada de rochas derretidas. O movimento é muito lento: 1 a 10 centímetros por ano. Os continentes e também o leito dos oceanos fazem parte dessas placas. Há doze placas maiores e várias menores. Todas são chamadas placas tectônicas.
Quando duas placas continentais se chocam podem ocorrer erupções vulcânicas. O choque pode originar também cadeias de montanhas. Foi assim que surgiram as cadeias dos Andes, dos Alpes europeus e do Himalaia, por exemplo.
Pode acontecer também que duas placas em movimento se encostem e fiquem presas umas às outras. Em determinado momento, a força acumulada entre elas vence a resistência e provoca um deslizamento rápido: uma placa escorrega ao longo da outra, liberando a energia acumulada e formando ondas sísmicas, que se espalham pelas rochas e provocam os terremotos ou sismos.
Os movimentos da crosta sob os oceanos podem gerar sismos que deslocam enormes massas de água e provocar ondas gigantescas, as tsunamis, também conhecidas como maremotos. Tsunami, em japonês, significa "onda de porto". A altura dessas ondas aumenta à medida que elas se aproximam da costa (onde pode haver um porto). Elas chegam a ter mais de 30 metros de altura (isso equivale, mais ou menos, a um prédio de 10 andares). Elas podem atingir velocidades de até 800 quilômetros por hora, que diminui à medida que a onda se aproxima da costa.
As regiões onde há mais chance de ocorrer terremotos e tsunamis ficam próximas às bordas das placas tectônicas, como algumas regiões do Pacífico e da Ásia. O sismo de dezembro de 2004 teve origem ao noroeste da ilha de Sumatra, Indonésia, no oceano Índico, a dez quilômetros de profundidade.
Para medir a intensidade dos terremotos, é usada a escala Richter, desenvolvida pelo norte-americano Charles Richter (1900-1985). A escala Richter varia de 0 a 9,5 ou mais pontos. O último nível da escala pode variar, pois depende do terremoto de maior intensidade ocorrido até o momento. Desde a criação da escala, o abalo de maior intensidade já registrado - ocorrido em 1960, no Chile - alcançou 9,5 pontos. O sismo de dezembro de 2004 alcançou 9 pontos na escala Richter. É o terremoto mais violento dos últimos 40 anos.
Em 1992, tsunamis destruiram as habitações nas costas da Nicarágua e causaram milhares de mortes em Bali. Em 1998, as ondas gigantes atingiram a costa da Papua-Nova Guiné, causando a morte de mais de 2 mil pessoas.
Tsunamis podem ser provocados também por erupções vulcânicas, como a do vulcão da ilha de Cracatoa, na Indonésia, em 1883, que matou mais de 30 mil pessoas.
O Brasil, felizmente,  encontra-se no interior da placa tectônica conhecida como placa sul-americana, longe das bordas de choque. Por isso os abalos sísmicos são pouco freqüentes aqui e é muito pouco provável que sejamos atingidos por tsunamis.



O que pode ser feito

Tsunami arrasta embarcação na cidade de Hachinohe, Japão
Foto: Portal Terra
Embora a ciência saiba quais as áreas mais propensas para terremotos, não se pode prever quando um terremoto vai acontecer.Em muitos casos, é possível localizar a origem de um terremoto cerca de 20 minutos após sua ocorrência e determinar, com alguma probabilidade, se ele vai gerar tsunamis com algumas horas de antecedência. É emitido então um sinal de alerta para que se dê início à remoção da população das áreas costeiras. Mas, para isso, é preciso haver um sistema eficiente de transmissão rápida da informação e a população precisa estar treinada.
A área do oceano Pacífico, que está mais sujeita a terremotos e tsunamis, possui uma rede de monitoramento, mas não existe tal rede para o oceano Índico, onde os tsunamis são raros. Se essas áreas estivessem integradas à rede, as perdas seriam menores. Em países com grande número de terremotos, como o Japão, as construções são reforçadas e a população recebe treinamento especializado para se proteger.
O abalo na costa da Indonésia foi detectado pelo centro de alerta para tsunamis do Pacífico e telefonemas foram dados para os países do oceano Índico, mas o aviso não chegou a tempo. Além disso, muitos países da região atingida são pobres e vai ser necessária a ajuda financeira das nações mais ricas para instalar sistemas de alerta e prevenção.
(Janeiro de 2005)

Fernando Gewandsznajder
(Licenciado em Biologia, doutor em Educação, professor de Biologia no Colégio Pedro II-RJ e autor de livros de Ciências e Biologia pela Ática)




http://www.aticaeducacional.com.br/htdocs/secoes/atual_cie.aspx?cod=742
http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://library.thinkquest.org/04oct/01356/images/wave_model.jpg&imgrefurl=http://library.thinkquest.org/
http://vocesabendomais.blogspot.com/2010/07/desenho-esquematico-formacao-tsunamis.html

domingo, 13 de março de 2011

Terremoto é a maior crise do Japão desde a Segunda Guerra



13 de março - Uma combinação de imagens de satélite mostra a cidade de Sendai antes e depois da tragédia 
Fonte: Portal Terra

Às 14horas 46minutos (horário local; 2h46 em Brasília) de sexta-feira, dia11de março, um terremoto de 8,9 graus de magnitude atingiu o arquipélago do Japão. Foi o mais forte terremoto registrado no Japão e o sétimo na história do mundo.O tremor foi o 7º pior na história, segundo o Serviço Geológico dos EUA, agência americana que monitora terremotos, e também o pior já registrado no Japão. Ele foi seguido de mais de duas centenas de réplicas superiores a 5, várias delas sentidas pela população.

O premiê do Japão, Naoto Kan, disse neste domingo (13/o3/2011) que o país enfrenta a sua maior crise desde a Segunda Guerra Mundial, dois dias depois do forte terremoto de magnitude 8,9 que atingiu a costa do país e gerou um devastador tsunami, que matou centenas de pessoas.

Kan também afirmou que ainda é rave a situação na usina nuclear de Fukushima 1, que corria risco de sofrer outra explosão.
O país enfrenta cortes de eletricidade em grande escala após o sismo, pois a tragédia causou a paralisação de várias usinas nucleares.
O premiê também aprovou um plano de racionamento de energia elétrica, que deve começar nesta segunda (14/03), para evitar interrupções de grande escala na distribuição. 

Veja nestas fotos a proporção dos estragos no Japão.


O forte terremoto que atingiu a costa nordeste do Japão na sexta-feira (11/03), gerou um tsunami (onda gigante com potencial destrutivo) que devastou cidades, arrastou prédios, casas, carros e navios.Também uma usina nuclear foi abalada pelo terremoto e sofreu uma explosão.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Os Parâmetro Curricular Nacional do Ensino Médio, (PCNEMs)  definem a Geografia como  “a ciência  do presente”, que contribui para pensar o espaço, enquanto uma totalidade na qual passam todas as relações cotidianas”.  Ou seja, uma ciência de amplas possibilidades com o objetivo de se pensar uma totalidade das relações cotidianas. 

As competências e habilidades a serem desenvolvidas em Geografia, segundo os PCN,  são divididas em três eixos: representação e comunicação, investigação e compreensão e contextualização sociocultural, que de certa forma dão uma cientificidade ao ensino médio e permitem articular transversalmente  e horizontalmente o conteúdo.
As Orientações Curriculares apresentam como objetivo da Geografia no Ensino Médio:
"o ensino da Geografia deve fundamentar-se em um corpo teórico-metodológico baseado nos conceitos de natureza, paisagem, espaço, território, região, rede, lugar e ambiente, incorporando também dimensões de análise que contemplam tempo, cultura, sociedade, poder e relações econômicas e sociais e tendo como referência os pressupostos da Geografia como ciência que estuda as formas, os processos, as dinâmicas dos fenômenos que se desenvolvem por meio das relações entre a sociedade e a natureza, constituindo o espaço geográfico" (Brasília : Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2006. p. 43).

Portanto, temos o espaço geográfico como conceito norteador dos demais conceitos.  E queremos desenvolver em nossos alunos a prática da pesquisa, incentivando a curiosidade, a dúvida e o desejo de saber mais. Também construir os conceitos e procedimentos necessários para uma leitura de mundo, através da compreensão do espaço geográfico, com suas dinâmicas e fenômenos.

Veja e acompanhe nosso planejamento para a 2ª série.